terça-feira, 18 de novembro de 2008

Um ingrediente fundamental no ensino das crianças


Charles Spurgeon era um verdadeiro mestre. Veja o que como ele entendia o ensino dos pais aos seus filhos:


"A expressão 'desde a infância' seria melhor compreendida se lêssemos 'desde muito criança', ou mesmo a expressão 'desde bebé'. O texto não está falando de uma criança cres­cida, ou de um jovem, mas sim de uma criança no começo da infância. Desde muito cedo Timóteo conhecia as sagra­das Escrituras. Sem sombra de dúvidas, essa expressão foi utilizada para nos mostrar que nunca é cedo demais para preenchermos a mente de nossos filhos com o conhecimento bíblico. Os bebés percebem coisas muito antes de estarmos cientes disso. Durante os primeiros meses de vida, a crian­ça aprende mais do que imaginamos. Ela logo aprende o amor de sua mãe, e sua própria dependência; e se a mãe for sábia, a criança aprende o significado da obediência e a necessidade de submeter sua vontade a uma vontade superior. Essa talvez seja a chave-mestra de toda a sua vida futura. Se ela aprender obediência e submissão cedo, isso pode evitar milhares de lágrimas dos olhos da criança, assim como do coração da mãe. Perde-se uma especial e enorme vantagem quando a primeira infância passa em branco em termos de instrução.

As Sagradas Escrituras podem ser aprendidas pela crian­ça a partir do momento que ela é capaz de compreender qualquer coisa"


Citação do Livro O Caminho para o Filho Andar - Lou Priolo, pg.21-22

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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Alguns aspectos de uma boa pregação


1. O primeiro objetivo da pregação do evangelho é a glorificação de Deus

2. O único poder que realmente pode realizar esta obra é o Espírito Santo

3. O único e e exclusivo meio pelo qual o Espírito Santo opera é a Palavra de Deus.

4. Não há nada sobre o que somos mais vezes exortados no Novo Testamento do que a necessidade de constante auto-exame e de retorno às Escrituras.

Conquistando a Atenção dos Ouvintes - 3 parte


Esta é a terceira parte dos conselhos de Spurgeon

11. Tenha pessoalmente interesse naquilo que se propõe a ensinar aos outros

O assunto que você apresentará deve pesar tanto sobre sua mente. Dedique todas as suas faculdades, no que elas tem de melhor, à entrega das almas quanto ao tema escolhido.

12. Surpreenda. Não diga o que todos esperam que você diga

Mantenha suas frases fora do sulco rotineiro. Frases mansas, expressões gastas pelo uso, e enfadonhas monotonias dominam os seus discursos, e se admiram de que o público fique tão sonolento; eu confesso que não me admiro.

A pausa ajuda muito a garantir a atenção. Num sufocante verão, se nada eliminar a sensação de sono, sejam muito breve, cantem mais vezes, convidem um ou dois irmãos para orarem.

Falar é como prata, mas o silêncio é como ouro quando os ouvintes estão desatentos.

13. Faça com que o povo perceba que você tem interesse naquilo que lhes estamos falando

Ninguém dorme enquanto espera ouvir algo que lhe convém. Nenhuma pessoa dorme enquanto ouve um testamento na qual espera uma grande herança.

O interesse próprio estimula atenção.

Pregue sobre temas práticos, atuais e de interesse pessoal, e garantirão que os ouçam fervorosamente.

14. Evite que pessoas fiquem caminhando pelo salão

Lideres procurando pessoas, retardatários que sempre chegam atrasados. Evite qualquer tipo de distração que leve as pessoas a não se concentrarem na mensagem.

15. Revista-se do Espirito Santo

Esta é uma regra de diamante. Venha revigorado do gabinete pastoral e da comunhão com Deus, para falar de todo o coração e de toda alma aos homens por Deus.

Dize-lhes, irmãos, aperfeiçoem-se na oratória, cultive todos os campos do conhecimento, façam que o seu sermão seja tudo o que deve ser intelectual e retoricamente (não deixe por menos esse serviço).

Mas ao mesmo tempo lembre-se que não é "por força nem por poder" que os homens são regenerados ou santificados, mas por "meu Espírito, diz o Senhor" .

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Conquistando a Atenção dos Ouvintes - 2 Parte

Esta é a segunda parte das reflexões de Spurgeon. São dicas sempre preciosas a todo aquele que quer se esmerar em ensinar melhor e de modo mais eficaz nas mãos de Deus.

6. Varie no uso de sua voz

Não use sempre o mesrno tom de voz. Mude a tónica, altere a ênfase e evite falar cantando. O modo de falar não é tudo, entretanto, se tiverem ajuntado bom material, será uma lástima transmiti-lo mal.

7. Não faça uma introdução muito longa

É sempre uma pena construir um grande pórtico para uma casa pequena. Não faça de sua mensagem uma pomposa introdução de coisa nenhuma, mas faça dela, um passo para algo ainda melhor. Seja vívido desde o início.

8. Não seja repetitivo

Em alguns momentos, a repetição de algumas frases pode ser muito expressiva, contudo, com o tempo, pode tornar um péssimo hábito. Não fique a vida toda martelando o mesmo prego; a Bíblia é grande; permita que o povo desfrute o comprimento e a largura da Palavra de Deus.

9. Evite alongar-se muito

Raramente devemos ir além de quarenta minutos. Se alguem não conseguir dizer tudo o que nesse tempo, quando o dirá? Podemos pensar que o tema é relevante, porém, o tema não se queixará de vocês, mas o povo sim. Se me perguntarem como fazer para encurtar os sermões, eu lhes aconselharia a estudar mais.

10. Deixe o povo ser conduzido pelo Espirito Santo a um elevado e devoto estado mental

O povo deve se reunir e ter a expectativa que irá ouvir uma mensagem que vem de Deus. Os melhores ouvintes para o pregador, são aqueles com quem ele está mais familiarizado. A nossa vida integra, deve ser tal que acrescente peso às nossas palavras, de sorte que nos anos de maturidade sejamos capazes de brandir a invencível eloquência de um caráter mantido através de muito tempo. Um povo com fome de justiça, e um ministro ansioso por alimentar as suas almas, agirão na mais suave harmonia entre si, quando o vinculo comum entre os dois for a Palavra de Deus.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Conquistando a Atenção dos Ouvintes


Charles Handon Spurgeon foi um dos maiores pregadores que este mundo conheceu.

Ele teve uma tremenda influência em sua sociedade em seus dias, portanto, suas dicas sobre a pregação e o ensino merecem nossa atenção.

O que vai a abaixo é um resumo de um de seus clássicos Lições aos Meus Alunos.


1. Sempre diga algo que valha a pena ouvir
Dê a seus ouvintes algo que eles possam entesourar e recordar; algo que tenha a probalidade de ser-lhes útil, a melhor matéria do melhor de todos os lugares, sólida doutrina da Palavra de Deus.
2. Disponha com bastante clareza o que vocês querem ensinar
Coloquem diante dos homens a verdade de maneira lógica e ordenada, de modo que possam lembra-la, e eles receberam mais prontamente.
3. Fale com clareza. Fale de modo que as pessoas entendam
Subam ao nível dele, se se tratar de homens simples, desçam à sua capacidade se for uma pessoa instruída. É sábio andar num passo em que seus ouvintes podem acompanhá-lo, em ver de dar-se ares de importância e ir por cima das cabeças deles.
4. Atente para o modo da apresentação da mensagem
Procure incentivar a atenção dos ouvintes. Não leiam seus sermões. Caso seja necessário ler, que seja com perfeição.
5. Não exagere na alocução improvisada
Não vá ao púlpito para dizer a primeira coisa que lhe vem à mente, pois na maioria dos homens, a coisa impensada é mera espuma.

Seus ouvintes precisam de discursos preparados com muita oração e muito trabalho. O melhor método é aquele em que o homem não apresenta improvisadamente a matéria, mas as suas palavras são improvisadas.

A linguagem lhe vem de improviso, mas o tema foi objeto de muito pensamento, e, como mestre em Israel, fala do que sabe, testifica do que viu.

quarta-feira, 7 de maio de 2008


O Dr. Jay Adams, há mais de vinte anos atrás, escreveu este livro para combater os erros e os enganos do pensamento secular acerca da chamada "necessidade" do homem sentir-se bem acerca de si mesmo. Esses enganos e erros estiveram e estão presentes na literatura cristã e na dinâmica de muitas vidas dentro da igreja evangélica. Sob o enganoso argumento de que o homem tem a "necessidade" de "encher o seu tanque emocional", muitos estão fazendo permissões pessoais (entenda-se exercitando o egoísmo) alegando errônea e desastrosamente, que se não souberem amar a si mesmos, não poderão amar adequadamente os outros.

O Dr. Jay Adams neste livro apresenta uma perspectiva bíblica acerca do tema. Com uma argumentação sólida e vigorosa, ele oferece ao leitor a possibilidade de pensar biblicamente acerca deste assunto que é tão antigo, mas que continua a fascinar não só os membros da igreja, mas também os líderes, professores e pastores.

Este livro precisa estar na estante daqueles que desejam construir uma posição bíblica acerca da auto-estima, auto-imagem e amor-próprio.

Para adquirir este livro, entre em contato conosco pelo e-mail: biblioteca_evangelica@yahoo.com.br

terça-feira, 29 de abril de 2008

Como Ler um Livro - 5


Formando Hábitos de Leitura

A maioria dos brasileiros não lê mais que dois livros por ano. Várias pesquisas e "especialistas" procuram decifrar este fato. Alguns afirmam que os livros no Brasil são caros, outros dirão que a baixa escolaridade é atrapalha a leitura proveitosa. Outros ainda afirmam que a falta de costume e do hábito da leitura dificultam a leitura.

Sem dúvida, de alguma forma tudo isso pode contribuir na falta do hábito da leitura.

Porém, gostaria de propor uma outra possiblidade e pensar em algumas implicações.

A falta de hábito na leitura existe basicamente pois há também, e principalmente, a falta de disposição para a leitura.

Ler é um hábito a ser adquirido e envolve uma decisão.

A leitura é um hábito que pode ser aprendido. Assim como desenvolvemos hábitos ao longo de nossa vida, precisamos aprender a desenvolver o hábito da leitura.

Se eu desejo adquiri-lo preciso praticá-lo. Não há como aprender a ler somente conhecendo algumas orientações sobre a leitura. A prática é necessária.

Assim como aprendemos várias coisas novas e formamos hábitos ao longo de nossa vida, também precisamos aprender algumas técnicas de leitura se quisermos aprender a ler e aprender a ler com mais proveito.

Mas de nada adianta conhecer as técnicas se não houver a decisão querer aprender a ler. Podemos saber tudo sobre o assunto e mesmo assim não praticarmos.

Podemos conhecer todas as normas para dirigir um carro, mas nunca teremos a habilidade necessária para dirigir se não sentarmos no banco do motorista e começarmos a dirigir. No começo pensamos mais no processo como um todo, contudo, com o tempo, a medida que adquirimos habilidade, temos a tendência de melhorar e desenvolver nossa habilidade para dirigir.

O mesmo processo ocorre com a leitura. Eu preciso aprender como ler, e começar a aplicar em minha vida. E isso leva tempo.

Portanto, a leitura é muito mais uma questão de disposição, de desejo, do que um necessariamente um problema social ou mesmo um problema econômico.

Passa pela decisão de ler e aprender um novo hábito. Passa pelo organização, separar tempo para ler, procurar, prestar atenção, concentração.

A decisão de aprender a ler é o cerne de um processo que começa hoje e tão limites. A prática ajuda a desenvolver este hábito, melhorando a cada dia.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Como Ler um Livro - 4

Aprendendo a Fazer Perguntas

Você já pegou um bom livro nas mãos, tentou lê-lo, mas sempre esbarrou nas primeiras páginas, ou nos primeiros capítulos? Você começa a sua leitura e de repente você cai no sono. Não se preocupe, você não está sozinho nesta parada. Muitos de nós, senão todos, já dormimos com um bom livro na mão.

Por que será que isso acontece?

Algumas respostas são bem simples: você realmente estava com sono e, qualquer coisa que fizesse naquele momento lhe traria mais sono. Ainda pode ser que você não está habituado a ler e pegou um livro com palavras difíceis, com um português rebuscado e isso o desestimulou.

Mas ainda pode ser uma outra coisa. Você não estava cansado, o livro tinha um linguajar adequado, mas mesmo assim você dormiu com ele.

Isso geralmente ocorre, pois enquanto lemos não aprendemos, ou mesmo não sabemos como lidar com o livro que temos em mãos. Uma das alternativas para aproveitar melhor o livro e poder apreciá-lo melhor é aprender a fazer perguntas ao livro a medida que lê.

Vou propor três perguntas que podemos fazer desde o dia em que escolhemos o livro e nos aventuramos em sua leitura.

Estas três perguntas nos ajudarão bastante em nossa leitura e até mesmo na escolha do livro que iremos ler. São estas:

1. Qual o tema do livro? Qual o seu assunto?

Geralmente os autores abordam o tema em suas primeiras páginas onde vão dar uma introdução ao tema que abordarão em seu livro.

Descobrir o tema de um livro o ajudará a pensar sobre a medida que o autor desenvolve a sua argumentação.

2. Como o autor desenvolve o tema?

A medida que o autor vai desenvolvendo o seu tema, você pode procura descobrir como o autor desenvolve o tema.

Uma leitura é como uma "conversa" entre o leitor e o autor do livro. É muito provável que ele
saiba muito mais sobre o assunto e o desenvolve em seus capítulos.

A leitura realmente proveitosa é aquela que sabe fazer boas perguntas ao texto. E não somente isso; ele sabe "dialogar", questionar, avaliar o autor à medida em que lê o livro.

Se eu desejo aproveitar o máximo de um livro, preciso aprender a argumentar com ele à medida que o leio.

3. Qual a sua base teológica?

A terceira pergunta a ser feita enquanto eu leio o livro se refere às pressuposições teológicas do autor.

É preciso que estejamos atentos às pressuposições que o autor coloca a medida que desenvolve o seu tema.

Enquanto passamos pelas páginas do livro, precisamos perguntar:
  • esta afirmação do autor é baseada em qual doutrina bíblica?
  • existe algum texto bíblico que poderia contrapor o que ele está afirmando?
  • caso exista, como responder bíblicamente à colocação do autor?
Estas são apenas algumas perguntas que precisamos fazer enquanto lemos um livro.

Portanto, todas leitura será mais proveitosa à medida que aprendemos a interagir com o autor e a pensar nas implicações à medida que lemos.

Espero que estas perguntas o ajudem a aproveitar bastante da livro que tem em suas mãos, não mais dormindo com ele, mas aprendendo com ele e por meio dele.
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